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Welcome to the Machine

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"Welcome to the Machine"
Canção de Pink Floyd
do álbum Wish You Were Here
Gravação 25 de fevereiro—28 de julho de 1975[1]
Gênero(s) [2]
Duração 7:31
Gravadora(s) Harvest, EMI (UK)
Columbia (US)
Composição Roger Waters
Produção Pink Floyd

"Welcome to the Machine" é a segunda canção composta por Roger Waters, gravada e laçado pela banda de rock progressivo Pink Floyd,[3][4][5] lançado em 15 de setembro de 1975, como parte do álbum "Wish You Were Here". Nos CD enlaça também com a seguinte canção, "Have a Cigar". É notável por seu uso de sintetizadores com muitos efeitos e guitarras, bem como uma faixa ampla e variada de efeitos de fita.

A canção explora a visão negativa do grupo da indústria de música e a sociedade industrializada como todo. Trata de um aspirante a músico profissional a ponto de assinar com um sórdido executivo da indústria discográfica ("a máquina"). Cantada desde o ponto de vista do executivo, predizem-se as ideias aparentemente rebeldes do rapaz ("Compraste-te uma guitarra para castigar a tua mamãe / Não gostas da escola / E sabes que não és a marionete de ninguém"). Posteriormente, segundo vai sendo assimilado pela maquinaria destroça-se essa fantasia de identidade pessoal "Que sonhaste? / Não importa. Dizer-te-emos que deves sonhar". A letra é uma clara alusão a desilusão do grupo com a indústria musical, à que vêm como uma máquina de gerar dinheiro em lugar da expressão artística.[6][7]

Videoclipe

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Gerald Scarfe criou o videoclipe oficial, inicialmente como projeção de fundo para o tour musical In the Flesh em 1977; cujo videoclipe mostra uma sucessão de sequências inquietantes: começa com o que parece ser gigantesco axolote mecânico se aproximando em primeiro plano dentro de uma paisagem urbana apocalíptico, o qual pudesse referir à capa do disco Tarkus de Emerson, Lake & Palmer; chaminés industriais rachadas e sangrado; ratos esfarrapados rondam entre as vigas de aço; uma torre que cresce no meio de um deserto e se transforma num monstro que decapita a um homem (O vídeo termina com a cabeça decapita desse homem, e em lenta descomposição até ficar como caveira).

Posteriormente, um videoclipe não oficial de David Martin em YouTube mostra uma mensagem visual parecido ao de G. Scarfe e o protesto contra a indústria músical; o videoclipe nomeado Welcome to the Machine (Pink Floyd animation) alude também à saga cinematográfica The Matrix, equiparable a The Machine (a máquina) no nome da canção, e que manifesta um papel predestinado dos seres humanos na atualidade[8] por causa da industrialização, automação e globalização da economia para uma nova ordem mundial.[9]

Referências

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  1. Guesdon, Jean-MIchel (2017). Pink Floyd All The Songs. [S.l.]: Running Press. ISBN 9780316439237 
  2. Murphy, Sean (28 de março de 2017). «The 100 Best Classic Progressive Rock Songs: Part 3, 60–41». PopMatters. Consultado em 17 de janeiro de 2021 
  3. «Pink Floyd – Welcome to the Machine Review». Cultfollowing. Consultado em 6 de novembro de 2025 
  4. Strong, Martin C. (2004). The Great Rock Discography 7th ed. Edinburgh: Canongate Books. p. 1177. ISBN 1-84195-551-5 
  5. Mabbett, Andy (1995). The Complete Guide to the Music of Pink Floyd. London: Omnibus Press. ISBN 0-7119-4301-X 
  6. «The Meaning Behind "Welcome to the Machine" by Pink Floyd». American Songwriter. Consultado em 6 de novembro de 2025 
  7. «The Worst Song on Every Pink Floyd Album». Ultimate Classic Rock. Consultado em 6 de novembro de 2025 
  8. «Frase de Stephen Hawking sobre predestinación». Blog de Iván Pico (em espanhol). Consultado em 18 de febrero de 2019  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  9. Redacción (1 de febrero de 2008). «La maquila, reino de la explotación laboral». Revista Proceso (em espanhol). Ciudad de México. Consultado em 18 de febrero de 2019  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)